Essa história se baseia somente na gaita diatônica, esse famoso instrumento de blues.
Tamanho nunca foi documento. Pequena em dimensão, ela possui uma infinidade de sons. A primeira vista, um membro da grande família de Gaitas, que inclui instrumentos graves, de acordes, afinadas em oitavas, com cromáticas trêmolo, gaitas e algumas que fazem o papel do contra baixo em Orquestras de Gaita (no Brasil existe a Orquestra Harmônica de Curitiba, que foi criada em 1979 por Ronald Silva e Eduardo Pereira), e muitos outros modelos estranhos.
Com a mesma forma por mais de 150 anos, a gaita tem sido usada com sucesso numa grande série de contextos musicais, embora já tenha sido marginalizada e até tratada como brinquedo. Atualmente atingiu um grande sucesso e adquiriu categoria de instrumento musical sério. Isto pode ser verificado em várias gravações, trilhas de filmes e comerciais de TV; mas vamos falar de sua história:
A gaita ou harmônica como nós a conhecemos hoje, foi inventada na Alemanha no Século XVIII. Contudo o conceito de um instrumento com palhetas livres possa ser encontrado há milhões de anos na China e sudeste da Ásia.
Foi em Berlim, em 1821, que Friedrich Bushman, aos 16 anos inventou a AURA, para estudar a influência das correntes de ar no som. Sua invenção era essencialmente um conjunto de quinze diapasões, todas notas sopradas, conectados a uma armação de metal.
Alguns anos depois, um produtor de instrumentos em Bohemia, chamado Richter, melhorou o design da desajeitada Aura. Ele fez uma estrutura de 20 notas, dentro de dez orificios, ou seja 10 notas sopradas e 10 notas aspiradas, estas mudanças somado a estrutura do instrumento foi verdadeiramente a primeira gaita ou harmônica como nós a conhecemos hoje.
Em 1827, um relojoeiro chamado Christian Messner começou a fazer harmônicas como uma linha opcional, na pequena cidade de Trossing, Alemanha. Em breve vários outros relojoeiros da área, muitos deles parentes de Messner, estavam também produzindo harmônicas como um negócio opcional.
Mas nesta mesma cidade, um jovem relojoeiro de 24 anos chamado Mattias Hohner, resolveu produzir harmônicas como seu principal negócio, produzindo assim 650 instrumentos no primeiro ano. O que distinguia Hohner dos outros fabricantes daquela época era a alta qualidade dos instrumentos aliada a uma grande visão de marketing, pois todas as gaitas fabricadas por ele tinha sua marca estampada.
Em 1888 as gaitas Hohner foram para os EUA e foram largamente distribuídas, sem dúvida por serem baratas, pequenas e fácil de se tocar. Talvez por essa razão, elas foram tão bem recebidas entre a população negra. Ainda hoje a Hohner é o mais influente fabricante de gaitas, já tendo produzido cerca de 1.500 modelos diferentes de harmônicas. O mais caro foi fabricado fora de série, especialmente para o Papa Pio XI, todas as peças de metal, com exceção das palhetas eram de ouro maciço. Um dos modelos mais curiosos era acompanhado de um cordão para que os africanos, que não usam bolsos, pudessem pendurá-las no pescoço.
No Brasil, a história da gaita começa em agosto de 1923, um imigrante alemão chamado Alfred Hering, fundou a empresa Gaitas Alfred Hering em Blumenau - Santa Catarina, e começou a produzir as Harmônicas Hering.
Após a morte do Sr. Hering, em meados de 1960, a empresa foi vendida para M. Hohner Company, de Trossing, Alemanha. Muita tecnologia foi trazida da Alemanha e introduzida no Brasil, melhorando assim cada vez mais a qualidade do instrumento. Em 1979, um grupo de brasileiros comprou a Hering e M. Hohner deixou o Brasil.
Atualmente sob a direção de Alberto Bertolazzi, e com o nome de Fábrica de Harmônicas Catarinense S/A, ainda com sede em Blumenau - Santa Catarina, a companhia está engajada em modernizar e aperfeiçoar a qualidade de seus instrumentos com a ajuda de vários gaitistas brasileiros, principalmente da Orquestra Harmônica de Curitiba A Hering vem impondo um alto nível de desenvolvimento, atingindo assim uma qualidade internacional, sendo exportada para América Latina, Estados Unidos e Europa.
Com a mesma forma por mais de 150 anos, a gaita tem sido usada com sucesso numa grande série de contextos musicais, embora já tenha sido marginalizada e até tratada como brinquedo. Atualmente atingiu um grande sucesso e adquiriu categoria de instrumento musical sério. Isto pode ser verificado em várias gravações, trilhas de filmes e comerciais de TV; mas vamos falar de sua história:
A gaita ou harmônica como nós a conhecemos hoje, foi inventada na Alemanha no Século XVIII. Contudo o conceito de um instrumento com palhetas livres possa ser encontrado há milhões de anos na China e sudeste da Ásia.
Foi em Berlim, em 1821, que Friedrich Bushman, aos 16 anos inventou a AURA, para estudar a influência das correntes de ar no som. Sua invenção era essencialmente um conjunto de quinze diapasões, todas notas sopradas, conectados a uma armação de metal.
Alguns anos depois, um produtor de instrumentos em Bohemia, chamado Richter, melhorou o design da desajeitada Aura. Ele fez uma estrutura de 20 notas, dentro de dez orificios, ou seja 10 notas sopradas e 10 notas aspiradas, estas mudanças somado a estrutura do instrumento foi verdadeiramente a primeira gaita ou harmônica como nós a conhecemos hoje.
Em 1827, um relojoeiro chamado Christian Messner começou a fazer harmônicas como uma linha opcional, na pequena cidade de Trossing, Alemanha. Em breve vários outros relojoeiros da área, muitos deles parentes de Messner, estavam também produzindo harmônicas como um negócio opcional.
Mas nesta mesma cidade, um jovem relojoeiro de 24 anos chamado Mattias Hohner, resolveu produzir harmônicas como seu principal negócio, produzindo assim 650 instrumentos no primeiro ano. O que distinguia Hohner dos outros fabricantes daquela época era a alta qualidade dos instrumentos aliada a uma grande visão de marketing, pois todas as gaitas fabricadas por ele tinha sua marca estampada.
Em 1888 as gaitas Hohner foram para os EUA e foram largamente distribuídas, sem dúvida por serem baratas, pequenas e fácil de se tocar. Talvez por essa razão, elas foram tão bem recebidas entre a população negra. Ainda hoje a Hohner é o mais influente fabricante de gaitas, já tendo produzido cerca de 1.500 modelos diferentes de harmônicas. O mais caro foi fabricado fora de série, especialmente para o Papa Pio XI, todas as peças de metal, com exceção das palhetas eram de ouro maciço. Um dos modelos mais curiosos era acompanhado de um cordão para que os africanos, que não usam bolsos, pudessem pendurá-las no pescoço.
No Brasil, a história da gaita começa em agosto de 1923, um imigrante alemão chamado Alfred Hering, fundou a empresa Gaitas Alfred Hering em Blumenau - Santa Catarina, e começou a produzir as Harmônicas Hering.
Após a morte do Sr. Hering, em meados de 1960, a empresa foi vendida para M. Hohner Company, de Trossing, Alemanha. Muita tecnologia foi trazida da Alemanha e introduzida no Brasil, melhorando assim cada vez mais a qualidade do instrumento. Em 1979, um grupo de brasileiros comprou a Hering e M. Hohner deixou o Brasil.
Atualmente sob a direção de Alberto Bertolazzi, e com o nome de Fábrica de Harmônicas Catarinense S/A, ainda com sede em Blumenau - Santa Catarina, a companhia está engajada em modernizar e aperfeiçoar a qualidade de seus instrumentos com a ajuda de vários gaitistas brasileiros, principalmente da Orquestra Harmônica de Curitiba A Hering vem impondo um alto nível de desenvolvimento, atingindo assim uma qualidade internacional, sendo exportada para América Latina, Estados Unidos e Europa.
Fonte: MVHP
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